domingo, 16 de junho de 2013

Quem mexeu no meu queijo?


Todos se prostram perante a "grandeza" do futebol de Neymar.

Neymar é a maior aposta do marketing esportivo desde Ronaldo "Fenômeno" (Ronaldinho Gaúcho come poeira, coitado!), a mais efetiva criação dos esquemas extra-campo desde a forjada glória daquela negociação do PSV com o Barcelona em 1996.

Quem cuida da imagem, dos compromissos publicitários, da exposição de Neymar é a empresa dele, Ronaldo "Fenômeno", inegavelmente um ás da auto-promoção que agora empresta seus talentos a outrem.

Neymar joga a Copa das Confederações, transmitida pela Globo - e por ela é tratado como um Deus na Terra.

Ronaldo comenta a competição pelo canal, e sua ligação com o agora "10" da amarelinha sequer é citada. Todos são apenas sorrisos, elogios, contemporizações ("Neymar não jogou bem, mas é que estava fora de posição" etc.) e quetais para com o novo astro do futebol europeu.

Afinal, o que seria do futebol em 2013 se não fossem tantos sorrisos?