segunda-feira, 18 de maio de 2015

Ninguém consegue comer um milhão de sanduíches, bobão


Inicia-se o campeonato brasileiro, esse que é o mais forte do mundo pois praticamente todos os times entram como favoritos, e vemos acontecer de novo uma das práticas mais indecentes às quais esses nossos treinadores meia-sola se entregam sem pudor: "poupar jogadores". Quando digo neste blog que esse atletas brasileiros são mimados até o último, me refiro a esse tipo de coisa. Temos dois grandes mitos do futebol moderno em evidência aqui: 1o) - a propalada "maratona de jogos"; 2o) a "prioridade" a alguma competição (nenhum dos dois temas é novo, óbvio, mas agora viraram religião para boa parte de analistas e técnicos). Certos cronistas parecem que irão às lágrimas em programas de TV quando falam destes pobres jogadores obrigados a disputar duas partidas por semana. Que vida terrível essa, imaginem vocês! Entrar em campo de quarta e domingo, ou de terça e sábado! Que medida abusiva! Devem ficar estourados estes pobres ATLETAS (em caixa alta, para destacar), cercados de preparadores físicos, nutricionistas, 'personal trainers' e toda sorte de profissionais que os preparam para extenuar-se nesta atividade exaustiva. Deprimente, um regime quase escravocrata! Um sujeito que fatura cerca de 300 mil reais por mês, ou mais até, deveria estar preparado para disputar umas cinco partidas POR DIA (caixa alta proposital novamente), mas não: nessa cínica lógica do futebol 2015, o cara ganha mais pra jogar menos.

Quanto a "priorizar" tal competição em detrimento daquela outra, mais uma vez a lógica parece artigo de luxo. Ora, vamos explicar de forma bem inocente: você está em uma Libertadores da América, e não está sozinho - outros times jogarão contra o seu. Você está em um "Brasileirão", aquele que quase todos entram como favoritos a vencer, e também não está sozinho - várias são as agremiações que disputam esse torneio (e quase todos podem estar nas cabeças, vale insistir). Caramba - existe a possibilidade de ser desclassificado! Nossa! O adversário pode estar em um bom dia, ou mesmo ser melhor (coisa que analistas brasileiros não conseguem dizer, possuem um freio na língua em relação ao assunto), e não importa se você poupou jogadores na semana anterior ou não. E estes "craques" descansados agora podem sofrer a falta de ritmo de jogo, outra tara de comentarista brazuca que nesses (convenientes) momentos é esquecida, e atrapalhar seus planos tão bem elaborados! E aquele time reserva escalado pelo treineiro, que dá a impressão bem europeia de "elenco qualificado" ao chutador de lata nativo, pode também se estrepar e colocar tudo a perder na outra competição que restaria ao time! Duas competições se liquefazem ao mesmo tempo - uau, que inesperado! O ano inteiro jogado fora por um capricho de três ou quatro jogos! Socorro!

Vou te contar, rapaz...

(Pra terminar: se você fala "Liberta", você tem problema mental.)

3 comentários:

  1. salve, bury. e a casa da "liberta" (q vomito este termo, dio mio) hj é a fox! ahahaha simon bolivar mora no colo de wall street! q morram!

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  2. O que vc escreveu aconteceu com o Santos na reta final do Brasileirão e da Copa do Brasil. Estava em quarto, podendo pegar uma vaga para "Libertadores" - esse negócio de "vaga" para Libertadores é um mal; se fosse só o campeão não tinha essa palhaçada - e resolveu poupar jogadores para "priorizar" a final da Copa do Brasil. Resultado: terminou o Brasileirão em sétimo, não conseguiu fazer o placar na ida da final da Copa do Brasil ( mimado do "Gabigol" perdeu um pênalti e um pangaré chamado Nilton perdeu um gol sem goleiro) e aí foi engolido pelo Palmeiras na volta e perdeu nos pênaltis. Ou seja, se fodeu por querer ficar com essa mania de "priorizar" campeonato.

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  3. O que vc escreveu aconteceu com o Santos na reta final do Brasileirão e da Copa do Brasil. Estava em quarto, podendo pegar uma vaga para "Libertadores" - esse negócio de "vaga" para Libertadores é um mal; se fosse só o campeão não tinha essa palhaçada - e resolveu poupar jogadores para "priorizar" a final da Copa do Brasil. Resultado: terminou o Brasileirão em sétimo, não conseguiu fazer o placar na ida da final da Copa do Brasil ( mimado do "Gabigol" perdeu um pênalti e um pangaré chamado Nilton perdeu um gol sem goleiro) e aí foi engolido pelo Palmeiras na volta e perdeu nos pênaltis. Ou seja, se fodeu por querer ficar com essa mania de "priorizar" campeonato.

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