segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Quando o futebol dominava a Terra...

O futebol moderno é como um furacão. Enfurecido, destruidor. Ele muda tudo, pois ele é o supremo na equação da vida e da morte. Só que o futebol moderno é um fenômeno criado pelo homem. Antes ele era um jogo. E havia gente (muita gente) que torcida pelos times e ali encontra resposta paras suas dores diárias. Não era ópio, e sim gozo. E logo, houve a imprensa que passou a noticiar e relatar os fatos envolvendo o esporte... No final, tornou-se uma loucura maravilhosa, a junção de todas as artes em uma só! Mas ai veio o furacão e tudo começou a mudar. Lógico que, de início, ele surgiu como um sopro qualquer, pois nele há articulação e veneno Lavagem cerebral se faz com flores e não tanques. E, pouco a pouco, com muito planejamento e execução, estudos e metas com públicos alvo definidos, esse monstro virou essa catástrofe que engoliu a essência do jogo, em detrimento de alguns trocados no bolso. E ele segue destruindo, pois há o homem, e não a natureza, por trás de seus instintos. Manipulando os fatos, disfarçando a verdade, quando ela agride sua pecaminosa existência e criando aberrações em forma de Hércules. Seus aplausos são pré fabricados e o cheiro mais forte não é mais do suor. E a mentira bem contada serve como força motriz desse monstro. Necessita, logo, de algum “golaço”, ou algum “jogão”, para que a venda milionária de sua arte seja justificada. Como esse monstro nasceu para esmagar o que antes havia, pois precisava de seu espaço para triunfar, vivem a difamar coisas como o “carrinho”, a discussão com o árbitro, pois nada, absolutamente nada pode ficar no seu caminho e de suas “glórias” executadas e planejadas. E esse monstro não é feito de energia natural, e sim de dinheiro. Então, ele não pede licença. Vejam agora como as camisas dos “jogadores” não precisam mais ficar para dentro dos calções dos mesmos. E não porque alguma tendência natural guiasse o jogo para essa mudança. Sim, os fardamentos de 1930 não eram mais os mesmos em 1950, e assim foi escrita a história da evolução. Mas essa nova “mudança” vem para que a parte de baixo da camiseta tenha mais um espaço para mais, claro, dinheiro. Coincide com a falta de cobrança que este mosntro tem com o legado, que agora ficou no passado. Hoje, o erro não evoca mais cobrança. O jornalista erra, e ri dizendo "oi" pro seu microfone ligado ao diretor de estúdio; o jogador erra um pênalti e não pode ser vaiado, sem que a TV diga que "a torcida está pegando no pé", e assim vamos. Havia muita cobrança no futebol, porque só assim controlava-se aquela loucura maravilhosa. Agora, com planejamento e execução, tudo pode, tudo se cria, tudo se vende. Havia espaço no futebol para tudo, inclusive ganhar dinheiro com ele. Mas nunca em nome da morte de seu legado! Ele segue destruindo e dominando, como um vírus letal faria num corpo qualquer. Há muito terreno até a Copa Havelange, que logo vem. Preparem seus abrigos. Nada mais por hoje, amigos.

PS – Viva Valdir, O Bigode! Viva o 3 a 5 na Vila Belmiro! Aquilo, sim, arrepia minha alma!

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